Aguinaldo Silva
Filho de Maria do Carmo
Ferreira da Silva e Joaquim Ferreira, Aguinaldo Ferreira da Silva (escritor,
jornalista, dramaturgo, roteirista, cineasta e personalidade da televisão)
nasceu em Carpina, no dia 07 de junho de 1943, onde morou até os 7 anos, quando
se muda para o Recife.
Desde criança Aguinaldo
Silva se interessava por literatura e manifestava o dom de inventar pequenas
estórias. Foi neste período que se tornou um leitor compulsivo e, deste modo,
sem saber se preparava para ser o recordista em escrever novelas em horários
nobres da Rede Globo.
Na adolescência, ainda
funcionário de um cartório no Recife, escreveu o romance "Redenção para
Job". Em 1962, quando a rede de
jornais Última Hora, de Samuel Wainer, implantou no Recife o Última Hora
Nordeste, Aguinaldo foi requisitado pelo jornalista Múcio Borges da Fonseca
para trabalhar como repórter.
Com o fechamento do
jornal pelo movimento militar de 1964, Aguinaldo Silva foi morar no Rio de
Janeiro, onde passou a trabalhar como repórter policial no jornal O Globo. Foi
neste período que adquiriu experiência do cotidiano de um policial que mais
tarde lhe ajudaria na edição do seriado Plantão de Polícia da Rede Globo, onde
Aguinaldo conseguiu altos índices de audiência.
A partir de então
Aguinaldo Silva se torna o roteirista da Globo em muitos trabalhos, inclusive,
em séries que marcaram época como o caso de "Malu Mulher". A primeira
minissérie da TV brasileira foi lançada por Aguinaldo Silva, que ao lado de Doc
Comparato lançaram "Lampião e Maria Bonita", rendendo-lhe prêmios.
Já consolidado na
televisão, Aguinaldo passou a escrever várias novelas de sucesso. Entre seus
trabalhos mais célebres destacam-se “Roque Santeiro”, “Partido Alto”, “Porto
dos Milagres”, “A Indomada”, “Senhora do Destino” e muitos outros sucessos.
A novela
"Império" foi um sucesso que lhe rendeu o prêmio Emmy Internacional
de melhor telenovela. No cinema o autor fez “Crô – O filme”, “Os Trapalhões e o
Rei do Futebol”, “O Trapalhão na Arca de Noé”, “O Cangaceiro Trapalhão” e
“Prova de Fogo”.
Como escritor
destacam-se como suas obras “Redenção para Job”, “Cristo Partido ao meio”,
“Canção de Sangue”, “Geografia do Ventre”, “Primeira Carta aos Andróginos”, “O
crime antes da festa: a história de Ângela Diniz e seus amigos” entre outros
tantos títulos.
O escritor é um dos
agraciados com a ordem honorífica da Ordem do Mérito Cultural.
Anax Salgado
Anaximandro de Moura Salgado, mais conhecido como Anax Salgado, nasceu em 1953, em Carpina.
É o 14° filho do comerciante Artur Salgado de Vasconcelos com Adalgisa de Moura Salgado (Dona Dada). Cursou História na Universidade de Pernambuco (UPE), Sociologia na Faculdade de Filosofia de Recife (Fafire) e Letras na Faculdade Luso Brasileira (Falub).
Apaixonado pela cultura local, organizou diversos movimentos culturais, entre eles, dezesseis Festivais de Violeiros e o Agosto pra todos, ambos em sua cidade natal.
Atualmente é presidente da UCEA – União Carpinense de Escritores e Artistas. Em 2022, lançou Crônicas vivas, seu primeiro livro; já em 2024, publicou o romance Adelaide.
Angelina Melo
Alcilene Angelina de
Melo é letróloga, beletrista e fundadora do Reflorestando Carpina, entidade
voltada para questões ambientais, arborização urbana, distribuição de mudas de
árvores da mata nativa e amazônica e também distribuição de sementes, além de
realizar palestras voltadas à educação ambiental.
Angelina, como gosta de
ser chamada, é escritora, cronista, contista e poetisa. Fez parte da UCEA
(União Carpinense de Escritores e Artistas), exercendo o cargo de
vice-presidente.
É natural de Carpina e
tem 2 filhos, Igor de Melo Cavalcanti e Estella de Melo Cavalcanti.
Já possui três livros
publicados: Tempo e Sentimento (2016), Onde Nasce o Respeito (2020), Maria
Abraça Mundo (2022).
Carlos Aires
Filho de Antonio de Oliveira Aires e Maria Aires da Silva, Carlos Alberto de Oliveira Aires nasceu no Sítio Frutuoso, na cidade de Bezerros-PE, em 07 de fevereiro de 1952. Nesta localidade viveu até os 26 anos de idade, quando por motivo da seca foi obrigado a migrar para Carpina, lugar onde criou seus filhos e está radicado há 40 anos.
Desde a infância já era fascinado pela vida poética. Na adolescência escutava os programas de rádio onde os violeiros repentistas cantavam diariamente, admirando tudo aquilo que ouvia. Isso lhe deu incentivo e fez com que anos depois passasse a escrever seus próprios versos.
Carlos Aires tem
publicado seus trabalhos poéticos, em cordéis e livretos, artesanalmente, ao
longo do tempo. Divulga seus textos no site Recanto das Letras desde 2008,
contando com mais de 240.000 leituras e 45.800 audições.
Em 2014, juntamente com
o poeta potiguar Marcos Medeiros, lançou o livro "Dois Poetas, Dois
Estados e um Balaio de Versos", obra constituída de uma coletânea de
poemas dos dois autores.
Cícero Ricardo (In memoriam)
Filho de José Ricardo
de Oliveira e Severina Maria de Oliveira, Cícero Ricardo de Oliveira nasceu no
dia 13 de fevereiro de 1930, na cidade de Surubim (PE). Órfão de pai, mudou-se
para o Recife onde por capricho do destino foi trabalhar com o poeta Milton
Souto. Com Milton e seu filho, Izidoro Martins Souto, na época estudante de
Direito, aprendeu toda a técnica da arte poética, ganhando experiência na área
das letras.
Cícero Ricardo veio
morar em Carpina no ano de 1981. Dentre suas obras estão: "Coração de
Poeta"; "Novas Aragens"; "Luz na Esperança"; "Meu
Mundo de Pensamentos"; "Minhas Glosas Terra Promissora"; "Templo
dos Sonetos".
Edite Marinho
Edite Marinho dos
Santos, filha de Severino Marinho dos Santos (antigo comerciante do bairro
Santo Antonio) e Regina Maria dos Santos, nasceu no Engenho Santa Tereza em
Nazaré da Mata. Aos 7 anos veio para Carpina, onde reside até hoje.
Graduada em Letras pela
UPE, Universidade de Pernambuco. Fez os cursos de Francês pela Aliança Francesa
com estágio de Formação Linguística e Pedagógica no Centre-Audio Visuel de
Langues Modernes (cavilam) de Vichy, França e Espanhol pela CELCLA – Cultura
Latino-Americana.
Presidente da ALAC,
Associação Literária e Artística Carpinense (fundada em 2012) com a qual
realizou os projetos: Noite da boa idade, Imagens de Carpina, Sarau do
Estudante, a exposição em banners Noite da Saudade com a poesia de sua autoria
Troca-Trocas (o antes e depois de Carpina), Clube Carnavalesco Misto
Espanadores – 101 anos de frevo e Louvação ao Menino-Deus.
Escreve poesias,
crônicas, contos, apostilas pedagógicas e peças tetrais. Publicou: Cocota; Terra brasileira; Ainda é tempo de Fadas; Brincadeiras de antigamente
(literaturas infantis); Leões do Santo Antônio; Fatos, Vidas e Causos 1 e 2; Carpina em Saudades (memórias); Carpina, canto e reconto em versos (histórico), Dueto, poemas para
todos em parceria com a poetisa Maria Martins; Decididamente mulher; e Cheiro de
mulheres aguerridas (sociais). A publicar: Eu conto, eles contaram (causos e
fatos) e a 2ª edição de Cocota em língua francesa.
Tem um canal pelo
youtube, “Edite Marinho, causos e fatos,” onde conta causos e fatos verídicos
da Carpina do século XX.
Dá palestras e
formações pedagógicas.
Ivaldo Batista
Ivaldo Batista Costa é
escritor e cordelista. Filho de Heleno Batista Costa e Maria Emília Costa,
Ivaldo nasceu em Carpina, no dia 12/01/1963. É membro efetivo da União Brasileira
de Escritores (UBE); da União Carpinense de Escritores e Artistas (UCEA);
Instituto Histórico de Jaboatão dos Guararapes e AILA (Academia Internacional
de Literatura e Arte).
Ivaldo Batista é
formado em História pela Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP), Bacharel
em Teologia pelo STBNB e pós-graduado em História de Pernambuco.
Enquanto escritor já
publicou seis livros, sendo eles: "Sete dias na Capital do Forró";
"Recife - uma fantasia para o mundo"; "Carpina - Minha
esperança"; "A bença meu padim Pade Ciço"; "Nova Jerusalém
- A paixão de Pernambuco" e "500 Anos - por que o índio foi
condenado".
Como cordelista já
publicou mais de 220 folhetos com temática diversificada, entre os quais estão
“Vovó Pita tem 100 gatinhos”, “Minha casa é o bicho”, “O Prêmio do jerico de
Panelas”, “Serrita”, “Nazaré da Mata”, “A Paz”, “Olinda”, “Professor”, “Exu”,
“Meio Ambiente”, “Paris-França”, “Salgueiro”, “Mestre Vitalino”, “Lampião”,
“Novos Gritos no Sertão”, “Drogas”, “Santa Cruz”, “Noé”, “Cida Flor”, “Zé Piranga”,
“A Vizinha Encrenqueira”, “Carpina”, “Centenário do Rei do Baião”, “A Pibaja”,
“Sport Club do Recife”, “Ivan Ferraz”, “Dançou no São João em Caruaru”, “Serra
Talhada”, “Floresta”, “Náutico” etc.
Jorge Lapa
Filho de Joaquim Pinto
Lapa e Zita do Carmo Lapa, Jorge Fernando Pinto Lapa é dentista, advogado,
professor secundarista e político.
Foi vereador de Carpina
por cinco mandatos, tendo ocupado a presidência da Câmara por quatro vezes.
Na década de 1990
publicou o livro "Carpina minha eterna namorada", abordando nele
aspectos históricos, políticos, econômicos, geográficos e sociais de nossa
cidade.
Leonilton Carneiro
Filho de João Carneiro
da Silva e Gercina Carneiro do Espírito Santo, Leonilton Carneiro do Espírito
Santo nasceu em Recife, no dia 23 de novembro de 1943, passando a residir em
Carpina no ano de 1955. É o terceiro de uma família de catorze irmãos.
É casado com Amélia
Maria Carneiro de Albuquerque tendo cinco filhos: André, Márcio, Aline, Rosane
e Rosaline Carneiro de Albuquerque.
Estudou na Escola
Joaquim Olavo e Colégio Salesiano Pe Rinaldi (em Carpina), Colégio Nóbrega,
Ginásio Pernambucano e Faculdade de Filosofia do Recife (FAFIRE) em Recife e
Faculdade de Formação de Professores - Nazaré da Mata.
É formado em Letras
(FFPNM) e Pedagogia (Magistério, Orientação Educacional e Administração Escolar
- FAFIRE) e Pós-Graduação em Língua Portuguesa (FFPNM).
Lecionou nas Escolas:
José de Lima Júnior, João Cavalcanti Petribu, Salesiano, Independência, Pio X e
Santa Cruz (em Carpina), Agamenon Magalhães e Walfredo Pessoa (em Tracunhaém),
Colégio São José e Escola de Aplicação Professor Chaves (em Nazaré da Mata),
Escola João Vieira Bezerra (em Lagoa de Itaenga) e Escola Jorge Camelo (em
Lagoa do Carro).
Ocupou a função de
Gestor Escolar no Colégio Santa Cruz, Pio X, Eliane Carneiro, João Vieira
Bezerra, Francisco Siqueira e Dagoberto Lobo.
Foi Secretário de
Educação de Carpina e de Lagoa do Carro, tendo sido também Coordenador
Pedagógico nas Escolas José de Lima Júnior e Escola João Cavalcanti Petribu.
Dentre suas publicações
estão "Como o Sol" - 1986; "Como o Vento" - 1998;
"Como a Nuvem" - 2002; "Como a Chuva" - 2003; "Como a
Água" - 2004; "Dez Enganos da Educação" - 2005; "Provérbios
em Versos (I, II e III)"; "Versos para a Eternidade" - 2007;
"Formas Poéticas (I, II, III e IV); "Fábulas, Lendas e
Parábolas" - 2011; "Poema Passo a Passo" - 2012; "Por Trás
da Porta" - 2015; "Educação a Prova" - 2015; "A Ponte"
- 2016; Irmãos Gêmeos" - 2016; "Libertação" - 2017; "Palmas
Para a Harmonia Conjugal" - 2017; “Arco do Triunfo” - 2018 e “Sonho de
Poeta" - 2018.
Lucas Alves
Lucas de Araújo Alves é
filho natural de Carpina, nasceu no ano de 1994 e desde muito cedo demonstrava
ter bastante sensibilidade artística, pois sempre estava engajado nos projetos
educacionais das instituições onde estudou. Dançar, cantar, encenar e falar em
público sempre pareceram ser para aquele aluno participativo e audaz algo muito
natural.
No ano de 2005 quando
cursava a quarta série do ensino fundamental, suas professoras descobriram seu
talento para a poesia, e ele deu início a uma jornada fascinante no mundo das
palavras e das rimas que o levou a compor canções. Em novembro de 2007, com
apenas doze anos de idade, teve seu primeiro poema publicado na contracapa do
Boletim Salesiano, nesse mesmo ano o jovem leitor entrou em contato com os
clássicos da literatura nacional e nunca mais voltou do mundo fascinante dos
livros e do conhecimento.
Ingressou na UCEA
(União Carpinense de Escritores e Artistas) em 2018 e no ano seguinte
participou da terceira coletânea dessa associação com alguns de seus poemas.
Concluiu a sua
licenciatura em História pela UNOPAR (Universidade Norte Paraná) e está se
especificando em Educação Especial com ênfase na Educação de Surdos pela mesma.
É membro-fundador do
movimento socioambiental “Reflorestando Carpina”, no qual além de arborizar a
cidade, participa de palestras e recitais voltados ao meio ambiente.
No ano de 2020, durante
a épica quarentena mundial, o jovem artista deu uma repaginada em sua casa,
dando início a uma série de novas descobertas nas artes plásticas, fazendo
peças de argila como presépios e miniaturas para jardins, grafitagem e
reaproveitamento de objetos diversos encontrados no lixo. Sua atividade artística
permanece em plena expansão.
Atualmente reside em
Santa Catarina.
Luiz Brito (In memoriam)
Luiz Siqueira Brito nasceu em 23/10/1923, no Beco das Almas, em Recife. Filho de Pedro de Siqueira Brito e de Pergentina de Siqueira Brito.
Chegou em Carpina no ano 1942, onde exerceu o cargo de Coletor Municipal de 1946 a 1975. Aposentou-se da Prefeitura em 1992, trabalhando posteriormente como Auxiliar de Cartório do Registro Geral de Imóveis deste município.
Apaixonado pela poesia, possui mais de cinco mil
poemas escritos, destacando a beleza da mulher e exaltando a alma feminina. Em
2015, Luiz Brito lançou o livro de versos "Segredo de Ninfas".
Luiz de França
Filho de Sebastião
Maximiniano do Nascimento (camponês) e Cecília Ferreira do Nascimento
(doméstica), Luiz de França nasceu no dia 22 de novembro de 1941, no Sítio Juá,
aqui em Carpina. Foi levado para a casa de sua avó paterna, situada na Av.
Chateaubriand n° 464, para passar 15 dias, mas só saiu de lá aos 24 anos de
idade para se casar.
Começou os estudos no
Dispensário São José e terminou o curso primário nas Escolas Reunidas
Municipal, localizadas no campo de Baltazar.
No ano de 1957 iniciou
o curso Comercial Básico na Escola Pio X, terminando-o em 1960. De 1961 a 1963
fez o Curso Técnico de Contabilidade na então Escola Técnica de Comércio Pio X.
Em 1966 passou no
vestibular para Faculdade de Formação de Professores de Nazaré da Mata e
iniciou o curso de Letras em 1967, trancando a matrícula e recomeçando em 1968,
tendo concluído o referido curso em 1970. Passou 10 anos sem estudar e em 1980
voltou a mesma Faculdade para fazer a complementação para Licenciatura Plena em
Letras, cuja conclusão foi em 1982.
Fez o Curso de Teologia
Pastoral na Escola Teológica Nova Evangelização, em Carpina.
Aos 12 anos de idade
vendia mangas pelas ruas de Carpina; foi aprendiz de sapateiro e dos 12 aos 22
anos trabalhou na Farmácia Murilo Silva, situada na praça do mesmo nome, n° 94,
em Carpina, onde hoje funciona a Farmácia Corujinha. Em 1963 foi trabalhar nos
Serviços Industrializados de Luz e Força de Carpina, o qual passou a ser CELPE
- Companhia Energética de Pernambuco.
Em 1969 fez o Curso
Interno da CELPE para Gerente de Empresa Elétrica e em 1972 fez também os
cursos de Relações Humanas e Estatística Básica. Trabalhou 21 anos no
Escritório Regional da CELPE em Carpina e depois foi gerenciar o Escritório
Regional da CELPE na cidade de Ribeirão, na Mata Sul do estado de Pernambuco,
onde passou 14 anos. Aposentou-se e voltou para sua terra natal, Carpina. Como
professor ensinou na Escola Independência e na Escola José de Lima Júnior em
Carpina, nas cidades de Lagoa do Itaenga, Buenos aires, Lagoa do Carro.
Foi secretário do Santa
Cruz Futebol Clube do Carpina, fundador do União Voleibol Clube do Carpina e do
Pio X Voleibol Clube, sendo também atleta dos dois.
Foi fundador do GCEC -
Grupo Cultural Estreia Carpinense e da UCEA - União Carpinense de Escritores e
Artistas.
Poeta com vários livros
publicados, a exemplo do "Momentos Poéticos" (1ª edição, 1984);
"Espelho D'Alma" (1ª edição, 1987); "Reflexos Poéticos" (1ª
edição, 1999); "Etapas de Uma Vida" (1ª edição, 2005);
"Trajetória de Uma Vida" (1ª edição, 2012); "Momentos
Poéticos" (2ª edição, 2014); "Por Onde Andará o Poeta" (1ª
edição, 2016); "Espelho D'alma" (2ª edição, 2018).
Em 1966 casou-se com
Alice Rosa de Oliveira Nascimento, professora, hoje aposentada do estado de
Pernambuco.
Possui três filhas: Ana
Alice, Ana Marta e Ana Cybelly; quatro netas: Anna Wanessa, Anna Luiza, Anna
Carolina e Anna Cecília; três netos: Paulo Henrique, Vinícius Henrique e
Marcelo Heráclio Filho.
Em maio de 1973,
exatamente com 32 anos de idade, começou a escrever versos e afirma, que não
sabe se é poesia, mas que brotam do âmago do seu coração.
Além de ser conhecido
por Casado, Luiz de França é também é chamado de Lula, França, poeta do povo e
poeta de Carpina.
Luiza Vasconcelos (In memoriam)
Filha de Manoel Barbosa
de Vasconcelos e Rita Carolina de Vasconcelos, Luiza Vasconcelos nasceu em
Nazaré da Mata, no dia 04 de maio de 1936, mas morava em Carpina há muitos
anos.
Cursou o primário
inicial nas Escolas Reunidas Municipais de Carpina, tendo depois estudado
particular com as professoras: Isaura Araújo, Julieta Guimarães e Raduel
Carneiro da Cunha.
Ingressou no Colégio
das Damas Cristãs em 1947, onde estudou até a sétima série, transferindo-se em
seguida para o Colégio da Sagrada Família, no Bairro de Casa Forte, onde
concluiu o ginasial, finalizando seus estudos no referido educandário.
Em razão da ausência do
Curso de 2º grau naquele local teve que mudar novamente de colégio,
matriculando-se no Curso Pedagógico do Colégio Regina Pacis, diplomando-se em
1955.
Em 1956, presta
vestibular para Medicina, desistindo pouco tempo depois. Pela Faculdade de
Formação de Professores de Nazaré da Mata, fez Licenciatura em Letras e,
posteriormente, concluiu a Especialização em Inglês pela Sociedade Cultural
Brasil-Estados Unidos.
Como professora
trabalhou na zona rural do município, em Vassouras e Canafístula, ensinando
também muitos anos no Grupo Escolar Joaquim Olavo e Santa Cruz. Mas foi em
Paudalho que dedicou grande parte de sua vida profissional, ensinando Língua
Portuguesa, Inglesa e Artes no Colégio Confederação do Equador, onde permaneceu
até 1987, quando se aposentou.
Foi uma das fundadoras
da União Carpinense de Escritores e Artistas (UCEA), entidade cultural criada
em março de 2003.
O primeiro livro de
Luiza, "Memórias de Neco Barbosa", que traz histórias e lembranças de
seu pai, foi publicado em 1998. Posteriormente, publicou "Carpina, uma caminhada
histórica" (2003) e "Aquarela d'alma - Verso e Prosa" (2018).
Maria de Jesus Costa
Carpinense de fato e de
coração, a primogênita da prole de nove filhos do Sr. Costinha e D. Mariinha,
teve um bom lastro educacional em Carpina, desde o Dispensário São José até o
Colégio Santa Cruz, onde desenvolveu também o gosto pela leitura. Já interessada
em desenvolver uma formação que lhe desse suporte a um curso mais voltado para
ciências exatas, fez o Curso Científico no Colégio Estadual do Recife – CER
onde ficou mais claro a opção pela arquitetura.
Arquiteta e urbanista e
Mestre em Desenvolvimento Urbano pela UFPE, fez a opção profissional pelo
urbanismo que exige muita observação e análise da realidade das cidades e
produção de frequentes relatórios. Isto lhe despertou o interesse em investir
no exercício da poesia e prosa buscando nas suas raízes elementos a serem
focados e reinterpretados, tendo culminado com a publicação do Livro
Carpina-Ler e Sentir, uma declaração de amor a sua terra natal.
Maria José Barros
Maria José de Barros é
graduada em Letras, pela Faculdade de Formação de Professores de Nazaré da Mata
- UPE; especialista em Leitura e Produção Textual pela FAINTIVISA - Faculdades
Integradas de Vitória de Santo Antão; técnica em Biblioteconomia pela ETEPAM –
Escola Técnica Estadual Professor Agamenon Magalhães, e professora de Língua
Portuguesa da Rede Pública Estadual de PE.
É revisora textual,
transcritora de áudio, pesquisadora e produtora cultural independente, além de
escritora e poetisa. Também é membro da União Carpinense de Escritores e
Artistas - UCEA, exercendo atualmente a função de segunda-secretária. Autora
das obras Vida versos Vida (1990); Busca (1990); organizadora e coautora das
obras Ah! Se eu soubesse escrever... minha vida daria um livro (2007) e Daluz
Costurando as Linhas do Tempo (2015); coautora das obras Produção Textual:
Múltiplos Olhares (2007) e Tessitura de Saberes (2015); coorganizadora e
co-revisora da obra Saberes Ambientais e Educacionais (2015); organizadora da
obra Indo e Voltando, Histórias Contando (2016); Era uma vez, uma peixinha...
(2013); As Estripulias de Mané Gostoso (2019); Galpão das Artes: de Limoeiro
para o mundo (2021).
Rodrigo Sávio
Filho de José Jadiael Bezerra e Cleide Maria de Andrade, Rodrigo Sávio de Andrade Bezerra nasceu na cidade de Paudalho-PE, mas sempre morou em Carpina-PE.
É formado em História (Bacharelado), pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
Faz pesquisas históricas e culturais sobre o município do Carpina-PE desde 2014.
É o criador da página "Carpina-Capital da Mata Norte" (Facebook), do perfil @carpina_pernambuco (Instagram) e do canal "Carpina-Capital da Mata Norte (Youtube), ambientes virtuais onde divulga aspectos da história e da cultura locais.
Também realiza registros audiovisuais das festas tradicionais do município do Carpina: Festa de Reis, Festa de São José, Carnaval, São João e Festa da Emancipação Política.
Foi membro da União Carpinense de Escritores e Artistas - UCEA, entre 2018 e 2022.
É integrante do grupo "Embaixada Carpinense", no Facebook, onde também realizada publicações sobre Carpina.
Teve participação nos livros "Maria Abraça Mundo" (diagramação, elaboração da capa e prefácio) e "Carpina em Saudades" (diagramação e prefácio).
Participou (pesquisa, captação de fotografias, edição de imagens, elaboração de site) do projeto “Museu Virtual Marco Zero de Carpina”, de Edson Mário, aprovado pela LAB-PE.
Teve participação (atuando na pesquisa histórica) no projeto “Casa Viva”, de Juliana Lapa, aprovado pelo Funcultura.
É autor do livro "Mestre Solon e o Mamulengo Invenção Brasileira", publicado em 2021.
Teresa Cisneiros
Filha de Firmino
Cysneiros de Oliveira e Teresa Carneiro de Oliveira, Teresa Maria Cisneiros
Ramos nasceu no dia 13 de maio de 1948, na cidade de Garanhuns (PE), mas está
radicada em Carpina há muito tempo.
Formada em Letras pela
FAFIRE e pós-graduada em Psicopedagogia pela UPE/FFNM, atuou por vinte e cinco
anos como regente de turma do ensino fundamental e do ensino médio, em escolas
da rede estadual, nos municípios de Lagoa do Carro e Carpina (escolas Joaquim
Olavo e José de Lima Júnior). Na rede municipal, coordenou a Biblioteca Pública
Dr. Geraldo Calábria Lapenda.
Em 2000 publicou a
apostila "Carpina ontem e hoje", trabalho com informações sobre nossa
cidade. Já em 2009 lançou o livro "Tecendo Histórias", uma importante
obra sobre nosso município, ricamente ilustrada, onde se relata aspectos
históricos, geográficos, culturais, econômicos e populacionais de Carpina.
Ubirajara Bezerra
Filho de José Caraúbas
de Andrade e de Irandy Bezerra de Andrade, Ubirajara Bezerra de Andrade é de
uma família de onze irmãos. Nasceu no dia 10 de outubro de 1960, em Paudalho
(PE), mas radicou-se em Carpina.
Fez seu primário nas
Escolas Reunidas Paroquial Padre Rocha (Igrejinha Santo Antônio) com a
professora Anunciada Viana, sendo transferido para a Escola José de Lima Júnior
em 1971, onde cursou seu primeiro e segundo grau. Em 2012, concluiu o Curso
Travessia (Fundação Roberto Marinho em parceria com o Governo do Estado de
Pernambuco, introduzido na Escola João Cavalcanti Petribu).
Aos dezessete anos
começa sua vida profissional, como balconista de farmácia, em Carpina. Em 1982
atua nas “Casas Pernambucanas” em Recife, na função de vendedor. Em 1984, ocupa
o cargo de Gerente de loja do “Supermercado O Paulistão” na cidade de Paulista
(PE). Em 1986 volta ao Recife e presta serviços nas lojas: "Casas Pernambucanas",
"Mesbla", "Camisaria Aliança", "Casas José
Araújo" e "Tecidos Cardoso", em todos esses atuando como
vendedor. Em 1987, segue para São Paulo e continua no ramo de vendas e gerência
de lojas: "Fidalga Calçados" (vendedor), e lojas "Dalila
Móveis" (gerente).
Dentre suas obras estão
“Complexo Destino” (2009), “Concretas ideologias com realidades ocultas” (2010)
e "Arimateia o Iluminado".
Verônica Guimarães
Maria Verônica Mendonça
Guimarães é natural de Limoeiro, residindo há mais de trinta anos em Carpina,
cidade que a acolheu, após ter casado com Edvaldo Guimarães.
Graduada em Geografia
pela Universidade de Pernambuco e pós-graduada pela Universidade Federal de
Pernambuco.
Exerceu sua profissão
nas cidades de: Limoeiro no Colégio Regina Coeli, em Carpina na Escola João Cavalcanti
Petribu, em Paudalho na Escola Confederação do Equador, atuando também nos
polos da UPE em Nazaré da Mata, Surubim, Carpina e Recife como professora do
PROGRAPE.
Publicou alguns textos
cristãos em CD e participou da 3ª Coletânea em Prosa e Versos da UCEA, União
Carpinense de Escritores e Artistas da qual é membro. Em 2021, publicou a obra "Depois que TE conheci"; já em 2025, lançou o livro "A Poesia e Eu... Simples Assim".
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